Um terreno junto a um complexo habitacional situado ao lado dos restos do Baluarte de Santa Apolónia era utilizado, até há pouco, como estacionamento de uso livre. A administração do condomínio decidiu alcatroar o espaço, colocar sinalização e proibir a utilização por terceiros. E até criou dísticos e folhetos com advertências de penalização para infractores. Há, contudo, quem não se conforme com as novas regras, alegando que a fracção não é privada e considere, por isso, que a situação configura uma usurpação do espaço público. “O terreno é nosso, não há dúvidas”, diz o condomínio.
Com a perspectiva de início até ao final do ano dos trabalhos de construção da Linha Circular, e das estações da Estrela e de Santos, autarquia quer evitar repetição dos cenários de Arroios e do Areeiro. Tanto que a câmara decidiu nomear uma espécie de “oficial de ligação” com a empresa pública de transportes, como “forma mais rápida de resolver os problemas que possam surgir na obra”.