Resposta
Numa primeira análise pode-se dizer que os automóveis andariam mais depressa se os pneus fossem mais estritos. Porquê? A razão é simples. Não existiria tanto atrito do automóvel com o chão. No entanto, o automóvel só anda porque existe atrito com o chão, permitindo transformar a energia cinética de rotação em energia cinética de translacção.
O atrito com o chão faz desgaste no pneu e aumenta a sua temperatura. Quanto maior a força de atrito maior o aumento da temperatura. Mas se aumenta a temperatura, a borracha fica mais plástica e a força de atrito com o chão diminui.
Assim, existe um valor óptimo para a largura do rodado de um pneu. Esse valor óptimo depende da força de atrito pneu-estrada, que depende dos materiais da estrada e do pneu, da temperatura a que o pneu chega. A força de atrito (sólido-sólido) não depende da velocidade mas depende da área de contacto. Estas dependência são determinadas experimentalmente. A largura óptima do pneu é calculada de modo a que a temperatura do pneu não chegue a um valor em que o pneu se torne mais plástico, diminuindo a sua eficiência de tracção.
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