Resposta De um modo geral, toda a missão interplanetária é extremamente complexa e cheia de riscos. Embora os media passem a ideia que enviar naves para os planetas é simples, de facto não é assim. Estamos ainda numa primeira fase da exploração do Sistema Solar. Embora Marte seja um sítio relativamente acolhedor (não muito frio, nem muito quente, tecnicamente falado; viagem relativamente curta, e não muito complexa), têm-se perdido naves no percurso e no próprio local, devido a falhas técnicas de navegação, informáticas, ou de utilização de novas tecnologias pouco testadas. Uma fase sempre complicada coincide com a chegada da nave, com o momento de travagem para entrar em órbita. Durante algum tempo, vai passar por detrás do planeta, o que corta a comunicação. A nave tem de pensar e actuar sozinha, e é sempre um risco para ver se se consegue a manobra ou não. Outra coisa complicada é o facto de os sinais levarem algum tempo (entre 8 e 40 minutos) para fazerem uma viagem de ida e volta Terra-Marte. Estamos só a falar de naves robóticas. Mandar pessoas para Marte, é MUITO MUITO mais complexo. Quanto à Lua, desde que haja pessoas que queiram e possam pagar a viagem, por que não?