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30 Jul 2015

Estratégia e Plano de Ação para a Empregabilidade Digital - Mensagem do Ministro da Economia

Portugal está, sem dúvida, no bom caminho para assegurar uma economia mais competitiva e um tecido empresarial fortemente exportador, tendo como base as novas tecnologias e a inovação. Existem, no entanto, desafios ainda por conquistar, nomeadamente ao nível da economia digital, da formação de recursos humanos no âmbito das TIC, da internacionalização do setor das TIC e, de um modo geral, uma maior sensibilização da sociedade para o digital.

Ministro da Economia - António Pires de Lima
António Pires de Lima
Ministro da Economia

Portugal dá sinais persistentes de recuperação económica graças à tenacidade de um conjunto de empresas e empresários, que souberam acompanhar a evolução da economia e vencer com sucesso os desafios de um mercado competitivo, cada vez mais orientado para a inovação tecnológica e para o empreendedorismo. Recuperámos a credibilidade de Portugal enquanto destino de investimento (nacional e estrangeiro) e temos hoje uma economia mais exportadora, mais inovadora e mais competitiva.

Este notável progresso da economia portuguesa tem vindo a ser reconhecido por inúmeros rankings de entidades internacionais de prestígio, nomeadamente no Índice de Competitividade Global 2015, do Fórum Económico Mundial, no qual Portugal alcança o 36º lugar, em 144 países analisados. De destacar o 4º lugar na qualidade das escolas de gestão, o 5º lugar no número de dias para iniciar uma atividade empresarial, o 8º lugar na disponibilidade e qualidade dos engenheiros portugueses e, ainda, o 11º lugar na disponibilidade das tecnologias mais recentes. Por outro lado, Portugal foi destacado pelo 5º ano consecutivo pela Gartner como um dos países desenvolvidos líderes para a prestação de serviços de base tecnológica.

Portugal está, sem dúvida, no bom caminho para assegurar uma economia mais competitiva e um tecido empresarial fortemente exportador, tendo como base as novas tecnologias e a inovação. Existem, no entanto, desafios ainda por conquistar, nomeadamente ao nível da economia digital, da formação de recursos humanos no âmbito das TIC, da internacionalização do setor das TIC e, de um modo geral, uma maior sensibilização da sociedade para o digital.

A elaboração da Estratégia e Plano de Ação para a Empregabilidade Digital 2015-2020, a qual envolveu inúmeras entidades públicas e privadas, consubstancia a resposta de Portugal ao repto lançado pela Comissão Europeia com a Grand Coalition for Digital Jobs, confirmada pela Declaration on the Grand Coalition for Digital Jobs, precisamente em Davos, onde decorreu o Fórum Económico Mundial em 2014 e onde Portugal esteve representado através do Ministério da Economia.

Este Plano de Ação define a estratégia para a economia digital no horizonte 2020, bem como medidas concretas para promover a empregabilidade digital no âmbito da Sociedade de Informação e do Conhecimento, considerada uma prioridade para o atual Governo ao nível das políticas públicas de emprego, sobretudo direcionadas para o emprego jovem, e para a renovação e capacitação da administração pública e do ecossistema empresarial ao nível da adoção de novas tecnologias e de ferramentas digitais.

A aposta na economia digital é um apoio essencial para micro, pequenas e médias empresas que querem solidificar a sua presença digital para potenciar o crescimento e expansão de negócios além-fronteiras e para intensificar a competitividade e internacionalização das empresas, ao mesmo tempo que se apoia a criação de emprego altamente qualificado.

Os objetivos que pretendemos alcançar com a Estratégia e Plano de Ação para a Empregabilidade Digital 2015-2020 são uma prioridade partilhada em todo o espaço europeu para maximizar o potencial social e económico das TIC, e daí extrair benefícios económicos e sociais sustentáveis de um mercado único digital.

Não tenho dúvida de que este é o caminho a seguir se queremos promover uma sociedade mais empreendedora, alargar a base de empresas inovadoras com uma forte componente exportadora, procurar melhores investimentos que gerem mais e melhor emprego, e se queremos um país em rede e inserido nos canais internacionais de conhecimento, inovação e empreendedorismo.