Resposta Não se trata propriamente de uma ideia, ou modelo, mas antes de alguns conceitos. Em primeiro lugar seria útil divulgar uma série de noções básicas sobre áreas importantes (a genética/biologia molecular, por ex.). Mas, ao mesmo tempo e EM SIMULTÂNEO (e aqui é que bate o ponto) explicar as limitações e condicionantes desse mesmo conhecimento (por exemplo, que uma deficiência num gene não implica necessariamente alterações numa dada característica). Ou seja, tão importante como o conhecimento, é a chave para o interpretar. Esta questão tem a ver com dois tipos de atitudes muito frequentes. A primeira reside na convicção pública de que uma descoberta qualquer descrita na comunicação social "veio resolver" qualquer coisa (é muito raro, geralmente são apenas pequenos passos). A segunta tem a ver com a convicção de que o conhecimento científico é imutável. Não é, é fluido, e é isto que distingue as certezas da ciência (certas até prova em contrário) de outras certezas mais estáticas (como as religiosas, por exemplo). Conseguir que público interiorize este tipo de noções é tão importante como divulgar a ciência em si.